Offset | Há mal que vem para o bem, e bem que vem para o mal

Se for parar para pensar detalhadamente sobre a frase “Há mal que vem para o bem”, uma série de exemplos surge à mente: alguma lição bem dada para ajuste de conduta, uma reprovação para escolha de algo melhor ou então um passeio cancelado por conta de empecilhos futuros. Engraçado que com o acontecimento destes fatos, até parece que tudo na vida já e devidamente planejado e não há nada que mude o ciclo natural.

Só que ao analisar a frase “Bem que vem para o mal”, da mesma forma situações surgem como exemplos.

Como? Simples, imaginamos a vida que levamos hoje em dia. Em quase tudo podemos retirar exemplos, mas acabei percebendo isto, quando mexia normalmente no meu aparelho telefônico (digamos que muito pouco serve para telefonar). Pense, a vida acabou ficando muito fácil, ou então coisas fazem com que ela se torne muito mais simples.

Pego alguns exemplos no caso do celular.

O envio de uma foto, não causa necessidade da transferência para algum local antes ou muito menos a revelação para efetuá-la.

Procurar um emprego se tornou mais simples e às vezes preciso, simplesmente o encontrando pela web, o que às vezes, transparece uma menor importância do ato da busca em si.

Conhecer alguém também se tornou algo muito básico, afinal ficar cara a cara com alguém interessante é extremamente complicado do que somente baixar algum aplicativo que junta automaticamente já interesses entre os dois, e encontrar algo em comum entre eles, talvez um futuro relacionamento.

Não acredito que a tecnologia ou facilidades deste tipo que obtemos hoje em dia, seja alguma “regressão” ou então criação da falta de interesse, preguiça ou algo parecido.

Só espero que o ato de viver, não seja substituído por facilitadores cada vez mais precisos. Mas sim, que eles devam continuar sempre sendo muito úteis. 

Regina-Post

Linea | Estudando

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No primeiro dia de aula, prometemos que esse semestre será diferente. Que prestaremos absoluta atenção em todas as aulas, para que na época de provas, seja necessário uma mera revisão.

As aulas começam e somos dominados por uma força superior a nós, o sono. Ele e outros fatores nos levam a incrível postergação que acaba com nosso mundo idealizado, no qual a matéria não acumula e tudo é feito quando deve ser feito.

Quando o período de provas chegam e a pilha de matéria acumulada está mais alto que o Everest, resolvemos dar um jeito em nossa vida e começar a estudar. Fazemos uma lista(porque listas dão a sensação de que tudo será organizado e realizado pelo simples fato dela existir), separemos livros e cadernos, fazemos um horário de estudos que nunca será cumprido e começamos a estudar, parando frequentemente para comer, beber água ou ir ao banheiro, porque essas atividades não podem ser recriminadas, afinal, são essenciais.

A triste realidade é que nada como a véspera para gerar o pânico e a pressão que farão o estudo render e ser produtivo.

Mas, continuando no mundo idealizado, porque ele é mágico, estudem antecipadamente!

 

Aline-Post

Offset | A bateria está acabando…

Com o crescimento descontrolado de novos aparelhos eletrônicos nos últimos dez anos, os celulares são os aparelhos que mais evoluíram com a tecnologia. Hoje em dia, posso dizer que é impossível viver sem ter um Smartphone consigo o acompanhando em todos os locais. Não tenho sombras de duvidas que os celulares chegaram ao topo da inteligência artificial, utilidade e praticidade. Só que alguns meros “detalhes” foram esquecidos de serem também aprimorados, como a preciosa e necessária bateria.  Do que adianta ter o aparelho do ano, com todas as funções tecnológicas possíveis se ele não dura mais do que quatro horas? É compreensivo o porquê do rápido consumo de energia que as baterias fazem hoje em dia como aplicativos, flash, câmera, internet, serviço de localização, procura de sinal e entre outros. Já que não é possível por enquanto possuir uma bateria que dure por semanas, abaixo segue algumas dicas para evitar o gasto desnecessário e prolongar sua vida útil.

#1 – Desligue seu celular: É compreensivo que hoje em dia é difícil manter o celular desligado, mas nem sempre ele se torna útil ligado (claro, dependendo da situação) e com toda certeza é a forma mais simples e eficaz de prolongar a energia do aparelho.

#2 – Procura por sinal: A constante procura por sinal é um dos fatores que acabam descarregando rapidamente a bateria, já que o aparelho estará utilizando a energia para encontrar um bom sinal. Se possível desativar a rede, desative enquanto estiver em local de sinal ruim, ou então tenha uma rede boa ou um repetidor para ampliar o sinal.

#3 – Vibrar: O modo silencioso com a vibração também consome bastante a bateria do aparelho, desative-o conforme necessário.

#4 – Chamadas de curta duração: O próprio nome já se refere, ative as chamadas de curta duração se seu objetivo é prolongar a carga, ligações e chamadas recebidas consomem muita energia.

#5 – Desative Bluetooth, Wi-Fi e GPS: Nem sempre são necessários ativados constantemente e consomem carga desnecessária que poderá ser útil futuramente.

#6 – Diminua o brilho da tela: É uma dica extremamente eficaz.

#7 – Utilize a tecnologia GSM do que a 3G: Se o seu aparelho possuir, é um dos métodos que diminuem o consumo por parte de rede.

#8 – Sempre que possível utilize o fundo de tela preto: Acredite, a utilização de fundo de tela preto ajuda na diminuição do consumo, já que não é necessário o brilho para iluminação.

Um extra para quem utiliza aparelhos com o IOS 7.

#9 – Parallax: Este novo recurso tem efeito que faz parecer que o papel de parede pode mover-se por trás dos aplicativos, desativa-lo, acesse Configurações> Geral> Acessibilidade e clique em reduzir o movimento para “on“.

#10 – Spotlight: A funcionalidade de pesquisa interna da Apple, agora pode ser acessado em qualquer tela, suas novas configurações acabam extraindo bastante energia. Vá até Configurações> Geral> Busca do Spotlight e desative o que você não precisa.

#11 – Aplicativos de rastreamento de localização: A câmera IOS, Twitter, Google Maps e tantos outros aplicativos estão sempre acompanhando sua localização. Isso afeta a duração da bateria, desative completamente ou então configure para cada aplicativo (se caso queira estar sempre ativa a câmera), vá em Configurações> Privacidade> Serviços de Localização.

#12 – AirDrop: O AirDrop permite compartilhar arquivos com outros usuários da mesma rede,  quando não usa-lo desligue-o por um tempo. Deslize para abrir o Centro de Controle e desativa-lo.

#13 – Atualização automática dos aplicativos: IOS 7 agora permite que baixe novas versões de apps sem acessar a Apple Store, uma função inteligente, mas em determinadas situações, desnecessárias. Desative isto em Configurações> iTunes e Apple Store e desmarque a opção de atualizações.

 #14 – Background App Refresh: O novo recurso chamado Background App Refresh (padrão definido como “on” no IOS 7) permite que os aplicativos “rodem” em segundo plano enquanto você faz usos de outros aplicativos. Desative este recurso em Configurações > Geral > Background App Refresh

Regina-Post

Linea | Escreva cartas

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Escreva cartas. Em tempos modernos, um método antiquado de se comunicar pode ser especial.
Não estou dizendo para se comunicar por cartas, mas para escrever cartas para pessoas especiais ou em datas especiais. Elas não se perderam no meio de e-mails ou recados e provavelmente serão recebidas com alegria e surpresa.

Todo mundo adora receber cartas e todos estão fardado a não recebê-las, com exceção, as de cobranças ou publicidade, pela simples facilidade de se mandar um SMS ou um e-mail. Mas existem coisas que merecem ser escritas e guardadas, algumas pela mensagem em si, outras pela ocasião ou pela simples felicidade que rebebé-la proporcionou.

Depois de anos, as cartas ainda estarão guardadas com carinho em algum canto, esquecidas temporariamente, mas sempre acessível a um momento nostálgico.
Sem contar o processo mágico de fazer uma reflexão, escrever, arrumar no envelope, escrever o endereço, colar o selo, levar até o correio e esperar ansiosamente uma resposta.

Você ainda pode mandar uma carta para seu artista favorito e, se tiver sorte,  receber uma resposta!

Resumindo: escreva cartas. Alguém ficará muito surpreso em recebê-la e você ficará muito feliz em ganhar uma resposta.

 

Aline-Post

Offset | Nem texto, nem palavras

Dizem que uma imagem fala mais do que mil palavras. Utilizando deste conceito, a imagem a seguir é de um local do qual, particularmente, chamo de paraíso. Sem especificações, detalhes ou legendas, assim simples, minimalista e interpretativo é bem mais interessante.

11Nem necessita texto, olhando assim, tanta história começa a passar pela minha mente…

Regina-Post

Linea | Um dia no shopping

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Depois de uma longa semana de trabalho e cansaço, nada melhor do que poder relaxar e ir ao cinema assistir aquele filme que você espera a tanto tempo e que estreou no dia anterior, não é?

Não, pelo menos não quando se vive em uma cidade superpopulosa, na qual aparentemente o único passatempo é ir ao shopping. Para explicar, um relato:
Entramos no shopping e notamos que muitas pessoas se organizam de forma consideravelmente ordenada; uma na frente da outra, o que desperta nossa curiosidade.Vamos seguindo aquela multidão, não por curiosidade mas porque o cinema fica naquela direção, só que muito distante dali. Quanto mais andamos, as expressões das pessoas são mais desoladoras e desesperadas. No caminho, encontramos uma mulher que vinha na direção oposta, ela berrava indignada, puxava os cabelos, vinha no nossa direção, lembrava aqueles personagens de filmes que aparecem gritando que o fim está próximo, só que o fim não estava. Aparentemente aquela fila dava na bilheteria do cinema com incríveis UM atendente. Sim, a a fila que dava voltas no shopping era a fila do cinema e sim, praticamente todas a sessões daquele dia já estavam esgotadas, o que é um mistério porque toda a população do mundo estava na fila e não conseguia comprar os ingressos.
Enfim, fomos para outro shopping que, embora também estivesse lotado e não tivesse mais ingressos para aquele filme, depois de algum tempo, era possível chegar até a bilheteria e escolher outro filme.

Aline-Post

Offset | E como seria se…

… Se te contasse uma história com palavras soltas, fazendo com que você tivesse que criá-la?

Lembro uma vez ter escrito um texto para algum trabalho escolar, partindo de lembranças que obtinha sobre uma breve história que me contaram quando ainda era bem pequena. O tal texto ficou disléxico ou algo muito incompleto. Por incrível que pareça, a ideia era exatamente essa, mas certamente ninguém entenderia o real sentido que desejaria ser transmitido e então esse pequeno texto nunca saiu do rascunho.

Sinceramente não sei ao certo afirmar se a história me foi algo contado ou se tudo partiu da minha imaginação, nada muito fértil. Trabalho com a certeza que isso uma vez me foi dito, pelo fato de ter me tocado quando ainda muito nova. A jogada é essa, várias palavras soltas de uma história, criando sua própria interpretação.

Crie seu próprio contexto e entenda da melhor forma possível o texto; afinal, cada história merece ser entendida de formas únicas.

Um rei; caçador; rico; seus amigos. Um dia; temporada de caça; manhã. Ele; sua águia; companheira; para sempre. Nesse dia; se perdeu; calor; sem água. Quatro dias; sofreu; a águia ao lado. Quinto dia; bica d’água; desespero; alegria. Ir beber; não; a águia. Novamente; não; a águia. Desespero; calor; irritação. Ir beber; não; a águia. Ir beber; não; arma; morte da águia. Choro; remorso; tristeza. Subiu; pedra; entendeu. Água; era; cobra; veneno. O rei; lágrimas; arma; tiro.

Regina-Post

Linea | A vez dos nerds

toalha

E finalmente chega a era dos nerds. Depois de anos de exclusão e da valorização da popularidade, até os livros e filmes passam a retratar essa mudança. Das patricinhas e dos heróis dos esportes aos nerds e desajeitados. De repente, ser nerd se tornou ser pop.

A imagem do nerd inteligente, de óculos, sardas e aparelho nos dentes se alterou para abarcar os amantes de séries, sagas, ficção, histórias em quadrinhos, heróis e espaço sideral.

Eles não são apenas inteligentes, são desajustados socialmente que veneram personagens e histórias da ficção. Passam o tempo jogando video-game, assistindo filmes ou lendo. Entendem o universo da fantasia como ninguém, mas não apenas como fantasia e sim como quase uma realidade alternativa.

Além de, normalmente, terem incríveis habilidades com tecnologia.

Ser invisível é um dom e uma vantagem na multidão. E, inevitavelmente, a escola não é a melhor época na vida deles. Podem não ter aptidão alguma para começar uma conversa, mas podem passar horas falando sobre sua série de filmes favorita.

The Big Bang Theory, As vantagens de ser invisível, O teorema Katherine e muitos outras são exemplos de que chegou a vez dos nerds.

Esse universo reserva agradáveis surpresas e é potencialmente viciante, pois existem muitos mundos paralelos por aí para serem descobertos, seja em jogos, livros ou filmes. Sem contar a infinidade de conhecimento, útil ou não, que se pode obter, porque sempre descobrimos algo que nos faz querem saber mais sobre a mesma coisa, e é assim que os nerds acabam descobrindo até o CPF e o tipo sanguíneo de seu personagem preferido.

Talvez seja apenas uma fase, mas sempre existiram nerds autênticos e novos adeptos que descobrem sua nerdisse interior porque esse é um mundo realmente mágico.

*Clique na imagem para saber mais sobre a preciosa toalha.

Aline-Post

Offset | DPP: Depressão Pós Passeio

Quem nunca teve uma “DPP” na certa não obteve um momento marcante já vivido. A DPP (o que eu classifiquei como: depressão pós passeio) é aquela sensação que começa a vigorar após algo extremamente marcante ter ocorrido em determinada situação na vida. Entendam “passeio” como qualquer situação inesquecível possível de acontecer.

Particularmente escrevo sobre por ser instruída no assunto. Não são todas, mas certas coisas me marcaram na vida de tal modo que mesmo com tanto tempo já passado, ainda consigo sentir aquela nostalgia satisfatória que ficou no após.

Defendo a tese que sentimentos são marcados de formas diversas por cada um. Assim, reforço a questão que cada pessoa passa por algo único e exclusivamente seu. Portanto definir uma “DPP” seria como definir conjuntos totalmente diferentes e íntimos. E não, não me atrevo a tal circunstancia.

Mas se pudesse ao menos descrever, seria mais ou menos um vazio após o momento; uma alegria e felicidade constante ao relembrar; fotos e vídeos só ajudam a dar mais saudades (mas são necessários); aquela sensação de quero mais e aquela satisfação de ter vivido/ter estado lá.

Um dia inesquecível, uma viagem tão desejada, aquele show que foi aguardado á anos, a praia no começo do ano ou então aquela primeira vez que foi num parque de diversões. Muito relativo explicar, a única coisa que posso afirmar é o quão absurdamente tudo aquilo ocorrido poder voltar a acontecer é infinitamente desejado.

Tenho uma ótima desculpa para estar escrevendo sobre, já que estou sentindo vagamente ainda essa nostalgia da “DPP”. Afinal um pós Rock in Rio não sai tão cedo da cabeça não é mesmo?

Regina-Post

Linea | Abra a janela

Era inverno. Minha estação preferida. Um dos invernos mais frios de que me lembro. E eu estava adorando aquilo: passava o dia enrolada em blusas de lã, cachecóis e luvas, apenas lendo no aconchego do cômodo mais frio da casa, a biblioteca. Só interrompia a leitura para tomar uma xícara de chocolate quentinho ou quando alguém me chamava, o que parece acontecer com frequência quando se está lendo.

Já devia ter passado das sete da noite quando minha mãe me chamou, e eu estava indo, de fato, quando fui tomada por uma vontade irresistível de ver como estava o tempo lá fora. Eu sabia que estaria terrivelmente frio, mas eu queria ver, queria sentir o vento congelante. Fui até a janela, de lá seria possível ver um pouco da cidade e como ela reagia ao inverno.

O céu, mesmo escuro pela noite, deixava visíveis as nuvens, que o tornavam levemente rosado. O vento estava, realmente, muito gelado, mas eu gostava da sensação que ele causava: um arrepio que aquecia. Ele zunia ao passar pelas árvores, e as folhas voavam e caíam. A rua estava deserta e, ao olhar para o céu, se imaginava como aquele vento viajando quilômetros, indo a qualquer lugar do mundo e atingindo pessoas tão diferentes conectadas pela mesma sensação. Essa liberdade, essa igualdade me fazia feliz de uma maneira inexplicável. O frio atingia a todos, fazia aquecerem-se, encolherem-se no interior de suas casas, ou correrem para elas ao fim de um dia de trabalho. O vento trazia a sensação de voar, de estar em outro lugar e de voltar e de ser feliz por estar ali sentindo aquele vento.

Fechei a janela. O calor era acolhedor, aconchegante. Um cheiro de sopa quentinha e deliciosa subia as escadas. Um momento perfeito.

Aline-Post